Em meio à crise de popularidade, Governo Federal busca medidas para baratear alimentos

Preços altos castigam bolso do consumidor e afetam avaliação do governo, em queda nos últimos meses

(Foto: Leandro Fonseca/Exame)

Não é exagero dizer que a maior fonte de preocupação dos brasileiros atualmente é a suba dos alimentos, estimada em mais de 55% entre 2020 e 2025. Entre as explicações para o aumento dos preços neste período, estão a pandemia, a crise hídrica, os fenômenos climáticos e o aumento do dólar.

A população sente o efeito destes acontecimentos no bolso e cobra ações do Governo Lula, que atualmente possui o menor índice de popularidade de seus três mandatos como Presidente. De olho nisso, o Governo Federal anunciou na semana passada, através do vice-presidente Geraldo Alckmin, a isenção de impostos de importação para alimentos como carne, milho, café e açúcar.

A medida foi vista como uma tentativa de baratear os alimentos, atraindo a entrada de produtos de fora com preços mais competitivos. Segundo o vice-presidente, “o governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”. Questionado sobre o impacto da medida sobre os produtores locais, Alckmin respondeu que entende que a medida não vai prejudicar os produtores brasileiros e o que Brasil está em um período em que “reduzir o imposto ajuda a reduzir preços”.

Além disso, o governo pretende reforçar os estoques públicos de alimentos básicos para ajudar a segurar a alta de preços em momentos críticos, garantindo oferta e estabilidade. Também foi anunciado recentemente que os financiamentos do Plano Safra devem priorizar a produção de itens que compõem a cesta básica, com mais estímulo para produtores rurais que abastecem o mercado interno.

Durante um evento em Minas Gerais, Lula falou sobre o assunto, reconhecendo que o preço dos alimentos estão muito elevados e não descartou “medidas drásticas” para lidar com este problema. “Eu quero que vocês saibam que preço do café está muito caro para o consumidor, o preço do ovo está muito caro, o peço do milho está caro e nós estamos tentando encontrar uma solução. A gente não quer brigar com ninguém, a gente quer encontrar uma solução pacífica, sem nada. Mas, se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar atitude mais drástica porque o que interessa é levar a comida barata para a mesa do povo brasileiro”, afirmou.

Maicon Schlosser

Jornalista

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