Críticos acusam a corporação de inflar os dados para beneficiar a narrativa dos organizadores do ato
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) foi alvo de críticas neste domingo (16) após divulgar que a manifestação bolsonarista na orla de Copacabana reuniu mais de 400 mil pessoas.
A estimativa foi contestada por um levantamento de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que apontou um número significativamente menor: no máximo 18 mil participantes.
O protesto foi monitorado pelo 19º BPM, com apoio do 1º CPA e do COE, e ocorreu sem registros de incidentes, segundo a corporação. A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) informou que segue acompanhando a dispersão dos manifestantes nos transportes públicos.
Nas redes sociais, a discrepância entre os números gerou polêmica, com usuários questionando a metodologia utilizada pela PM para calcular a quantidade de participantes. “Alguém precisa ensinar a PMERJ a fazer contas”, afirmou um internauta.
Críticos acusam a corporação de inflar os dados para beneficiar a narrativa dos organizadores do ato, enquanto apoiadores alegam que os métodos acadêmicos podem subestimar o público real.