Um clássico marcado por equilíbrio, disputas intensas e uma pitada de polêmica, ingredientes adequados para um bom GreNal
O GreNal 447 terminou empatado em 1 a 1, mas não faltaram emoções na Arena. No primeiro jogo do Grêmio após a saída do técnico Gustavo Quinteros, o time da casa entrou em campo com uma postura mais agressiva, especialmente na marcação e nas transições ofensivas.
O resultado foi um primeiro tempo mais intenso, com pressão constante sobre o adversário. O gol gremista saiu justamente nesse momento: após finalização de Braithwaite e confusão na pequena área, Cristian Oliveira aproveitou a sobra para abrir o placar.
Apesar da vantagem tricolor, o Inter também teve suas chances. A equipe colorada levou perigo ao gol de Tiago Volpi em mais de uma oportunidade, mas o goleiro gremista fez boas defesas e garantiu a vitória parcial antes do intervalo.
Na volta para o segundo tempo, o Grêmio perdeu intensidade e, com a saída de Edenilson, deixou espaços no meio de campo. O Inter cresceu no jogo e passou a pressionar. O empate veio após cruzamento na área e toque no braço de João Pedro. Pênalti marcado e convertido com categoria por Alan Patrick, que igualou o marcador.
A marcação do pênalti foi apenas o primeiro ato de uma reta final tensa. Com o empate no placar, o Grêmio tentou retomar o controle, mas esbarrou na consistência defensiva do time comandado por Roger Machado, que soube administrar o resultado e ainda ameaçou virar.
A tensão aumentou nos minutos finais quando o árbitro Bráulio da Silva Machado foi chamado pelo VAR para revisar um possível pênalti a favor do Grêmio.
Após análise, decidiu não marcar.
Minutos depois, o apito final selou a igualdade e deixou sentimentos divididos. Kannemann, visivelmente irritado, desabafou contra a arbitragem, enquanto Alan Patrick valorizou o ponto conquistado fora de casa.
Um clássico marcado por equilíbrio, disputas intensas e uma pitada de polêmica, ingredientes adequados para um bom GreNal.