A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na tarde desta terça-feira (3), o reajuste de 8% no salário mínimo regional. Com a medida, a menor remuneração paga no estado passa de R$ 1.656,51 para R$ 1.789,04. O projeto de lei, protocolado em regime de urgência pelo governador Eduardo Leite, recebeu 46 votos favoráveis e quatro contrários. O novo valor entra em vigor imediatamente.
O salário mínimo regional gaúcho é dividido em cinco faixas, conforme o setor e a natureza das atividades exercidas pelos trabalhadores. O aumento beneficia diversas categorias profissionais, desde trabalhadores da agricultura até técnicos de nível médio.
Confira como ficam os novos valores:
Faixa 1 – de R$ 1.656,51 para R$ 1.789,04: inclui trabalhadores da agricultura, pecuária, pesca, construção civil, turismo, empregados domésticos, motoboys, entre outros.
Faixa 2 – de R$ 1.694,66 para R$ 1.830,23: abrange setores como indústria do vestuário, calçados, fiação, tecelagem, serviços de saúde, limpeza, hotéis, restaurantes e bares.
Faixa 3 – de R$ 1.733,10 para R$ 1.871,75: contempla trabalhadores da indústria de alimentos, móveis, química, farmacêutica, comércio em geral e armazéns.
Faixa 4 – de R$ 1.801,55 para R$ 1.945,67: inclui indústrias metalúrgicas, gráficas, de vidro e borracha, condomínios residenciais, vigilantes e auxiliares escolares.
Faixa 5 – de R$ 2.099,27 para R$ 2.267,21: destinada a técnicos de nível médio.
O reajuste busca atualizar os valores frente à inflação e ao custo de vida no estado, mantendo o poder de compra das categorias que não são abrangidas pelo salário mínimo nacional.
O novo piso regional é referência para negociações coletivas e contratos de trabalho em diversas áreas do mercado gaúcho.