Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, uma das condenadas pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (22) em uma unidade prisional de Porto Alegre. Segundo a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), o corpo da apenada apresentava sinais de enforcamento.
A causa da morte está sendo investigada.
Edelvânia cumpria pena em regime semiaberto, após ter sua prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025. Ela foi condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, no caso que chocou o país em 2014.
O crime aconteceu em abril daquele ano, em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Bernardo, então com 11 anos, foi assassinado com a participação de Graciele Ugulini, madrasta da criança, e do pai, o médico Leandro Boldrini.
Amiga de Graciele, Edelvânia admitiu sua participação no crime e foi quem indicou o local onde o corpo de Bernardo havia sido enterrado.
O caso teve ampla repercussão nacional pela brutalidade do crime e pelo envolvimento direto de familiares e pessoas próximas à vítima.
Leia a nota da Polícia Penal:
A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22). Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso.”