Ex-aluno da Unipampa campus São Borja é brutalmente agredido após falsa acusação de roubo

“Foi assustador, eu pensei que morreria”, afirma Yuri, que se diz indignado, pois se quer estava no mesmo local da mulher que o acusou de roubo

Yuri Santana voltava de uma festa na Zona Norte de São Paulo, na madrugada de sábado para domingo, quando um carro de cor vermelha se aproximou dele.

Nesse momento, um homem armado, que estava no carro, falou para ele não correr. Assustado e pensando que poderia se tratar de um sequestro, Yuri correu e então foi derrubado e covardemente espancado por um grupo de pessoas que o acusavam de ter roubado um aparelho celular de uma mulher.

“Foi assustador, eu pensei que morreria”, afirma Yuri, que se diz indignado, pois se quer estava no mesmo local da mulher que o acusou de roubo. “Como alguém suspeita de outro que só está passando na rua e coloca quatro pessoas para espancar um inocente?”, ele indaga.

Após recuperar os sentidos, o publicitário foi acudido por policiais que prontamente entenderam o equívoco e verificaram que ele havia sido linchado indevidamente pois não havia subtraído nenhum celular. Ele e o grupo que o agrediu foram para a delegacia, onde ele registrou um Boletim de Ocorrência. Os agressores, até o momento, respondem em liberdade.

Ele ainda precisou de atendimentos médicos pois ficou gravemente ferido, com múltiplas lesões traumáticas na face e no crânio, causadas por chutes e socos.

Yuri tem 24 anos, é publicitário e durante o ano de 2018 residiu em São Borja, quando estudou Relações Públicas da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Estudioso, recentemente ele ganhou um bolsa integral para estudar fora do Brasil e no momento se prepara para o intercâmbio.

Ele acredita que seus fenótipos e sua cor pele foram fundamentais para que a agressão ocorresse. “Chego a conclusão de que não importa o quanto eu me esforce, sempre vou ser visto como um criminoso em potencial”, afirma o publicitário.

“Agora, esses flashes voltam como um pesadelo incessante. Revivo cada segundo, cada detalhe, e quando penso nisso, tudo que consigo fazer é chorar”, completa Yuri, que espera que a justiça seja feita e que os responsáveis pelas agressões sejam responsabilizados.

Maicon Schlosser

Jornalista

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