Em entrevista concedida nesta semana, o Presidente do Sindicato Rural de São Borja, Tomaz Olea, destacou a importância da securitização rural como ferramenta essencial para garantir a sobrevivência dos produtores diante das adversidades climáticas e econômicas que assolam o agronegócio gaúcho.
Segundo Olea, a estiagem prolongada, as enchentes enfrentadas em 2024 e as ondas de calor extremo têm comprometido severamente as safras, agravando o endividamento dos agricultores e colocando em risco a continuidade da produção no campo.
Olea enfatizou que a securitização das dívidas rurais permitiria aos produtores renegociar seus débitos em condições mais favoráveis, como prazos estendidos e taxas de juros reduzidas, possibilitando a reorganização financeira e a retomada dos investimentos na atividade agrícola.
Ele ressaltou que, sem medidas estruturantes como essa, muitos agricultores podem ser forçados a abandonar suas terras, o que teria impactos negativos não apenas para o setor, mas para toda a economia regional.
Por fim, Olea apelou ao governo federal para que priorize a aprovação dessas medidas, destacando que a sustentabilidade do agronegócio depende de políticas públicas eficazes que considerem as especificidades do setor.
Ele concluiu afirmando que a securitização das dívidas é uma solução viável e necessária para garantir a continuidade da produção de alimentos e a manutenção dos empregos no campo e na cidade.
Confira a entrevista completa abaixo: