O governo ucraniano intensificou sua campanha por voluntários estrangeiros, incluindo brasileiros entre 18 e 60 anos, para reforçar suas tropas na guerra contra a Rússia.
Os requisitos incluem boa condição física, ausência de doenças crônicas ou antecedentes criminais e entrada legal no país.
A oferta inclui treinamento militar, equipamentos de proteção, alimentação e remuneração de até US$ 4,5 mil (R$ 25 mil) mensais. As vagas abrangem funções como operador de drones, artilharia e tripulante de tanques.
No entanto, despesas com visto e deslocamento ficam por conta dos candidatos. O processo de recrutamento inclui análise documental, entrevistas e testes físicos e psicológicos.
Um voluntário brasileiro identificado como “JC”, veterano da Guerra do Kosovo, afirma que entrou para as tropas ucranianas em fevereiro de 2023 e destaca a importância de estar preparado para os desafios da guerra. “Juntos, somos fortes”, afirmou o combatente, em vídeo divulgado pela iniciativa.
Segundo o Ministério da Defesa da Ucrânia, o número de combatentes internacionais aumentou 2,5 vezes nos últimos meses. O Itamaraty confirmou que 12 brasileiros morreram no conflito entre fevereiro de 2022 e dezembro de 2024.
O conflito já causou a morte de mais de 500 mil soldados, segundo estimativas do *The New York Times* (fevereiro/2024), com base em dados de inteligência dos EUA e aliados. No entanto, não há uma estimativa exata e o número pode ser maior.